O amor sobrevive
e vive sobre as mazelas do mundo.
O amor escapa e foge, escorre pelos dedos, pelas
pernas, penetra e deixa marcas,
leva consigo migalhas de genética,
mil galhos de incríveis árvores, que se perpetuam nas
gerações por vir.
O amor finge que acaba, mas persiste
nas memórias idas e vividas.
E não me digam que o amor perece,
parece que o amor se reinventa
nas fotos, revistas, em álbuns de família,
nas selfies de agora, você me conhece?
Me liga qualquer dia, me chama a qualquer hora,
but call me, com aquela calma que você transmite,
quando a madrugada, mal drogada,
nos pega de surpresa em pleno amor.
Amor, trocado em miúdos
Square